segunda-feira, 15 de março de 2010

Um abraço na boca.


Não era muito velha, havia começado a juventude a pouco tempo, maços, garrafas e pistas eram coisas novas para ela, corpos suados, movimentos sensuais e luzes frenéticas haviam ganhado sua cabeça, porque ao contrário que os idiotas costumam a pensar guardamos nossos sentimentos e amores no cérebro e não no coração.

Ocorreu que em uma noite, tudo se completava, tinha maços e vontade de fumar; garrafas e desejo de se alcoolizar; pistas, corpos, luzes e a vontade de sensualizar, logo quando chegou foi ao loungue, 5 cigarros depois tomou a primeira dose de tekila e dançou a primeira vibe da noite.

alcoolizada, suada, escandalizada, havia se transformado em alguém sem pudores, sem vergonha,conheceu uma moça por pouco mais velha, duvidosamente doce e inocente, permitiu-se ser incosequente.

Outra vez no loungue, juntas dividido os tragos fumaram mais 5 cigarros, conversaram sobre tudo, de amores a casas chilenas, se apaixonaram, depois do lougue, iluminadas apenas pela luz da lua e não mais pelos flahs incessantes da boate, trocaram as ultimas palavras e o ultimo cigarro.

- Foi bom
- Te ligarei
- Esperarei

Era cedo pra se falar em amor, não houve um beijo de despedida, mais de certa forma aquelas
palavras serviram como se fossem um abraço na boca.

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