sábado, 6 de março de 2010

Se quer ser diferente, faça a diferença.

Não era um dia tão especial, nada de mais estava acontecendo, mais uma coisa lhe chamou a atenção, tinha revirado um pacote com alguns DVD's emprestados e entre eles uma trilogia roubou a cena depois do primeiro que lhe pareceu um pouco idiota (muito talvez) resolveu encarar o segundo e como dizem que a segunda vez é ainda melhor, mas pelo andar da carruagem não esperava nenhuma obra prima, mais no final realmente viu que a continuação era melhor mesmo com todos aqueles clichés de filmes moldados para pré adolescentes americanos, daqueles que seguem a linha Disney desde os anos 90 ou mais antigamente não sei, enfim resolveu assistir o 3 afinal já tinha encarado dois o terceiro não poderia ser pior, e não foi, certamente passou longe ambos da lista do filmes preferidos dele, só que fez com que ele parece um pouco e refletisse sobre toda aquela historia e sobre amigos, e sobre arte, musica e vida.
Sobre o futuro principalmente, O que realmente valia a pena? Pra onde iria ou o lugar onde estava? Para ele o futuro era uma concepção vaga, dependia de escolhas que fazia o tempo todo, de coisas simples, de um bom dia que as vezes deixava de dar, ou até mesmo de um olhar carinhoso ou não. Para ele o hoje significava onde estava e onde construía sua historia, era onde ele se formava, crescia e evoluia, conquistava as pessoas e algumas delas com certeza seriam lembradas pelo resto de sua vida como as pessoas mais mágicas e especiais que conhecera.
O futuro era algo tão incerto, duvidoso que ele pensava ser para aqueles que preferem a razão o certo, que tem medo de se arriscar , talvez seja um dos maiores clichés do mundo (mais ainda que todos aqueles do filme) mais é algo que ele sabia que era verdade e não importava o que seria amanha pois isso dependia apenas do que era hoje.
Queria naquele momento estar no palco ou em algum back stage pois sabia que ali seria seu lugar, não tinha nascido um artista mais se sentia bem nesse mundo de luzes e flashes, musicas e coreografias, textos e cenas queria se libertar pela arte, pelas cores, pela voz, pelo movimento.
Era era tudo que ele queria, mais não tinha nascido artista, então deixou as cortinas de sua imaginação se fecharem e voltou para o mundo real.

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