quarta-feira, 17 de março de 2010

Olhe bem as montanhas...


Na delicadeza dos vales
Na majestade das montanhas
Na Pedra, rocha de fogo
Escrevi em você malditas façanhas

O melhor de todos os poemas
Perdi-me dentro
Na imensidão dos seus mistérios
Na severidade dos seus critérios

Julga-se sério
Faz-lhe falta as cantigas
Brincadeiras de roda
Coisas simples, não como você, não saem de moda

Pedra que chora,
Derrama na terra a água
Que o povo da seca implora
Que o povo da terra adora

No alto o gelo
Porque, mantêm-se sóbrio
Cercado de toda essa gente estranha
Oh! Minas, minha montanha.

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