sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Esse poema não é meu, é seu.


De novo e de novo, um ciclo constante
Como dois infinitos que jamais se encontram
Como dois destinos inversos que jamais se cruzam
Não há nada que eu possa fazer
É muita gente, lugares e muita gente estranha

Quero ir, quero as luzes da cidade sobre mim, sobre nós
Não posso permanecer fixo nesta linha que não se move
Nesta casa tão fria em que me encontro agora
Observando da sacada uma vida que podia ser a minha, ser nossa

Uma vida que transita por nossas vidas
Vidas alheias que poderiam ser nossas
Vidas de gente que não vive a vida que vivemos
É muita vida, gente e vidas estranhas

Anoiteço e amanheço em uma rotina irracional
Meus mistérios, minhas duvidas.. não quero mais saber
Vou descer os degraus, deixar as chaves na mesa
Vou seguir uma vida que não é minha ( é sua)

-

Alguém pode me escutar?
Será que você pode me escutar?
Vou gritar seu nome o mais alto que puder
quem sabe assim você possa voltar pra nossa vida?

Mas esquece ...
É melhor desligar a tv e voltar pra realidade
Historias de era uma vez nem sempre tem um final feliz
Já é tarde, é melhor eu ir tentar dormir.

Gabriel Morais e Raí Schüll

Um comentário:

  1. Arranquemos nossas cascas, alias nao somos arvores, nao temos raizes que nos prendam, Nem copas altas que impedem que o sol incida sobre o nosso corpo, nada nos prende somos livres, somos nós.

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