Atado, vendado posso assim ser violado com o prazer de imaginar sendo você, rapto de 72 horas não e mortal, apriosiona-me, leva-me como você, não o denunciarei, pois sua autoridade me arrasta junto a ti, permita-me respirar, apenas respirar sua voz, oh! Capitão, meu capitão, esses nosso deslizes não são tão ilegais, se o que queres de mim foge a lei, o cumprirei como missão ao rei, serei súdito, serei maquina, serei seu.
São apenas três velórios da estrela maior, três nascimentos num céu de cores, podemos fugir o mundo, ver a Bulgária, ninguém a viu, vamos tomar wiskhy, isso tomar wiskhy na escócia e depois pra me seduzir-me leve a Portugal e tome vinho, lambuze-se de uva, lambuze-se de trigo, se torne sagrado ao primeiro nascer da lua, e quando ela morrer estaremos nus em algum lugar frio, precisara me abraçar e me proteger, me segregar e me obrigar a salva-lo darei meu sangue, corpo, pele, sêmen, nos salvaremos no fim do dia, e durante a noite vagaremos por um deserto em preto e branco, ao ver o sol nasce em um paraíso tropical nos daremos conta do ultimo dia, dos desejos não realizados, e de todas as minhas falhas, e a maior dela não poder perpetuar 72 horas, discutiremos pelo relevo desigual como eu e você, e que depois de escalar todos os montes, irei querer só dançar um bolero como se estivéssemos nas muralhas da china, ou correr pela praia e dizer o quanto é bela a Austrália, e fazer o que me pedires como amor pra não esquecer o estranho prazer de ser seu refém, de ser súdito, maquina, seu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário