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Um produto. Uma marionete. Uma gorda. Uma puta que usa o corpo para se promover. Uma “nada” que deu sorte na vida.Uma imitação sem talento de Madonna. Que faz playback.
Quando levantamos o nome Britney Spears, a probabilidade de ouvirmos afirmações como estas é bem alta. Mas implicâncias a parte, vamos aos fatos.
1º A garota tem mais de 10 anos de carreira. Nunca na história um produto deu tão certo e durou tanto.
2º Uma estrela pop, talvez a maior de sua geração, certamente não foi induzida a raspar sua cabeça ou sofrer humilhações públicas. Ela fez isso porque quis.
3º “I’m Mrs. ‘She’s too big now she’s too thin’!”
4º Sim, ela usou e usa o corpo. Assim como Marilyn Monroe, Beyoncé, Mulher Melancia e Madonna. Esse fator serve para comprovar talento ou a falta dele?
5º Sorte, sem dúvida nenhuma, é um fator decisivo para colocar alguém no topo. Mas por mais sortuda que uma pessoa possa ser, só sorte não faz ninguém permanecer lá no alto por tanto tempo. Ah, não faz.
6º Qualquer nova loira que aparece no cenário pop é rapidamente comparada à Madonna, pioneira nesse mercado. No entanto, se a própria Madonna se rendeu aos encantos de Britney, participando inclusive numa música em que colocou seu nome pela primeira vez após a palavra “feat.” (Me Against The Music), é porque havia ali algo mais do que uma mera cópia. E analisando bem a trajetória de ambas, por mais que em alguns pontos os caminhos coincidam (a rejeição do público na fase Erotica de Madonna pode ser comparada a rejeição que Britney sofreu em sua fase amalucada), há diferenças gritantes entre elas. A principal é que Madonna é uma artista. Britney, um produto.
Sim, eu disse um produto. Um produto projetado milimetricamente para dar certo, para conquistar sua audiência e, mais do que tudo, vender. Um produto que já dura mais de 10 anos e que, tirando uns defeitinhos ou outro, é amado pela maioria do mundo.
Britney nasceu com a ambição de ser uma estrela. Após ter feito audições para integrar o elenco do Clube do Mickey, participar de programas de calouros no melhor estilo Raul Gil de ser, de participar do Clube do Mickey (sim, depois da recusa inicial ela conseguiu encabeçar o elenco) ela finalmente viu sua chance de brilhar aos 16 anos, quando mandou seu material para Jive, que viria a ser sua gravadora.
Enxergaram tanto potencial comercial naquela menina que deram-lhe o produtor musical do momento (Max Martin, que tinha em seu currículo hits como “I Want You Back“, do *N’sync e “Everybody (Backstreets Back)“, dos Backstreet Boys) e um contrato valioso.
Naquela época, o cenário musical era dominado por boysbands. Não havia espaço para cantoras como Britney. Então a própria Britney sugeriu o argumento de seu primeiro clipe, que o tempo provaria ser um “Clássico” neste quesito. Em … Baby One More Time a garota entediada com o colégio dançava de um jeitinho sexy trajando roupas de colegial. Britney era imaculada, pura, sexy, lascíva e virgem. A namorada que todo garoto desejaria. Um espelho para as adolescentes que viam nela a possibilidade de despertar interesse sendo elas mesmas (tapadas, burrinhas e bonitinhas). No mesmo ano do lançamento de seu disco de estréia, Britney estampou a capa e o recheio da revista Rolling Stone, vestindo apenas sutiãs e shorts (very shorts!), causando furor nos puritanos conservadores e hipócritas. O circo estava armado. o barulho que fizeram em torno de coisas tão banais em vez de prejudicar o desempenho do single e do album nas paradas, alavancou suas vendas, fazendo com que Britney tivesse tanto seu album quanto seu single em primeiro lugar na Billboard. Ao todo foram cerca de 29 milhões de cópias vendidas no mundo. O clipe já foi eleito um dos melhores do mundo e trouxe frescor a idéias estagnadas de uma época que ainda buscava identidade e novas direções. A música, um clássico da música pop, foi regrava a exaustão, de bandinhas pop-punks até gente do calibre de Weezer e Travis.
As declarações sobre sua vida sexual nada ativa (humm!), o namoro perfeito com Justin Timberlake e o magnetismo que Britney exercia, despertavam um interesse quase mórbido do público, da crítica e de seus “haters”. Tudo era motivo para se comentar. Em contrapartida, o sucesso comercial foi tão grande que ela finalizou as pressas pouco tempo depois seu segundo disco, “Oops!… I Did It Again“, que foi mais uma vez uma febre no mundo todo.
Um ano depois, Britney chamou a atenção do mundo todo quando se apresentou para o maior público de sua curta carreira: 290 mil pessoas pagaram para assistir sua turnê no Rock’N'Rio 3. A falta de sincronia em suas músicas, os palavrões proferidos com o microfone ligado e o evidente playback fizeram com que Britney estampasse as capas de todos os jornais do mundo. E mesmo com sua credibilidade como “artista” abalada, Spears continuou sob os holofotes. A garota dava aos jornais e revistas tudo o que eles queriam. Ela vendia sexo (mesmo dizendo ser virgem), vendia música (descartável, enjoada e datada como só), vendia revistas e vendia sua vida.
Um exemplo interessante sobre como sua equipe sabia exatamente o que fazer, foi a sua apresentação de “(I Can’t Get No) Satisfaction/Oops!… I Did It Again“, no VMA de 2000. Vestindo um terninho comportado, Britney se despiu no palco, numa apresentação explosiva. Por baixo do terno havia um top e uma calça cor de pele (que aliás, até hoje há quem diga que as roupas eram transparentes). Ao mesmo tempo em que chocava, Britney posava como vítima. Enquanto a atacavam por ser tão “sexual”, Britney declarava aos quatro cantos que não sabia que ia gerar tantos comentários, que não quis ofender ninguém, que ela era apenas uma garota dançando, tentando alegrar o mundo.
Oh, Britney, e assim você conseguiu mais uma vez.
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Britney Spears, a garota (supostamente) virgem do interior de Louisiana, que provocou a imaginação de milhares de americanos estava crescendo.
E foi no VMA de 2001 que todos os olhos do mundo puderam comprovar isso. Apresentando I’m Slave 4 U, lead-single de seu terceiro álbum, intitulado somente de Britney, Spears se mostrou mais sexy e polêmica do que nunca. Com uma coreografia atrevida, animais selvagens no palco (e em seu pescoço!), e roupas “ousadas” Britney foi, novamente, o centro das atenções. A pequena menina estava ainda mais linda e insinuante.
Aos olhos dos fãs, Britney estava crescendo, assim como eles. Ela cantava em suas músicas que cansada de se sentir super protegida (Overprotected), que queria mesmo se divertir (I’m Slave 4 U) e que ninguém sabia o quão duro era ser ela (What It’s Like To Be Me), ao mesmo tempo em que enfrentava as dúvidas da transição entre ser uma menina e uma mulher (I’m Not A Girl, Not Eyet A Woman). Analisando a situação de um jeito um pouquinho mais crítico, podia se notar que Britney clamava urgente por uma reinvenção.
Seu efeito no mercado pop fora tão devastador, que acabou abrindo portas para outras estrelinhas loiras e supostamente talentosas, como Christina Aguilera, Jessica Simpson e Mandy Moore. Toda gravadora queria sua Britney, e a equipe de Britney percebendo isso mudou logo de estratégia, pois se continuassem no caminho seguro que estavam, logo não despertariam mais taaanto interesse assim no público… Vender Britney como uma adolescente lascíva foi um golpe de mestre. Mais desinibida em entrevistas, mais segura como “artista” (nesta fase, Britney co-escreveu 6 músicas) e mais sexual do que nunca, Britney estava dando o que falar. Ela estava em todas. Naquele ano ela estampou a capa das principais revistas do mundo, invadiu o mundo dos games com o jogo Britney’s Dance Beat e as telonas do mundo inteiro com o morninho Crossroads – Amigas Para Sempre. Tanta exposição assim começou a gerar alguns atritos com a grande mídia. Divulgando exaustivamente o album em programas de tv, Britney falava abertamente sobre qualquer assunto. Era simpática, divertida e incrivelmente viva. Mas até que ponto aquela pessoa que viamos na telinha era de verdade?
Britney, como um produto, vendia revistas e jornais como ninguém. Mas melhor do que defendê-la era criticá-la, atacá-la. Embora seu disco vendesse muito bem para os padrões da época, seus singles não iam tão bem na Billboard. Há quem diga que houve um boicote da principal rádio dos States, que se recusou a tocar suas músicas. O suposto fracasso comercial de seu filme (eu digo suposto, porque em números absolutos ele teve mais audiência que 8 Mile, o filme do Eminem, lançado no mesmo ano) somado ao mau desempenho de seus singles foram motivos suficientes para alguns jornais e revistas dizerem que Britney estava acabada. E foi aí que a mocinha lançou seu segundo single, Overprotected, que quebrou recordes no TRL americano. Apesar dos pesares, a imagem projetada tinha dado certo, a fase foi uma bela transição entre a garota sulista e a mulher adulta. Britney conseguiu manter seus fãs, agregar novos seguidores e licenciar centenas de produtos.
O resultado disso tudo foram 3 hits mundiais e 10 milhões de cópias vendidas pelo mundo. E o melhor de tudo: uma imagem perfeitamente construída para o que estava por vir. Se bem que, quando Britney se separou do de Justin Queridinho da América Timberlake, seu mundo quase ruiu. Todos souberam através do próprio Justin que Britney não era mais virgem (se bem que, a massiva maioria já desconfiava) e que a então a garota-perfeita o havia traído.
Toda a questão elevou Justin a um patamar de vítima e Britney quase à lona. Mas a garotinha ainda estava viva. E bem viva.
Depois de alguns anos parada, Britney novamente subiu aos palcos do VMA. Em 2003, acompanhada de uma apagada Christina Aguilera e de ninguém menos que Madonna, Britney participou de um dos momentos que entraram para a história da TV: o beijo na boca de Madonna. O beijo teve direito até a uma linguinha safada e a um close no rosto de Justin.
Comentado até o osso em todos os tipos de mídia, o beijo simbolizou que Madonna estava entregando a sucessão de majestade do pop. Mas Madonna não desistiria tão fácil. Depois de todas as críticas pelo belíssimo album American Life, o beijo a colocou novamente em evidência. A maior artista pop do mundo estava em perfeita sintonia com os novos “talentos”. Aquilo significou muito para ambas. E alguns meses depois foi anunciado um dos duetos mais esperados de todos os tempos: Me Against The Music. O lead-single de Britney decepcionou a todos. O que era para ser explosivo soou datado e entediante. Os fãs das Madonna não gostaram e o público em geral recebeu de forma morna. Mais uma vez, o produto Britney começava a apresentar defeito. Se nem Madonna conseguiu fazer com que o single fosse sucesso, será que o álbum teria alguma chance de longevidade? Apesar de estrear na primeira posição da Billboard, In The Zone estava fadado ao fracasso. As quedas seriam vertiginosas se não fosse por uma musiquinha chamada Toxic…
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Vivendo uma ótima fase comercial Britney lançou o último single oficial de seu disco no mesmo ano. Everytime tocou a exaustão nas rádios do mundo inteiro e seu belíssimo clipe, dirigido por ninguém menos que David LaChapelle, mostrou uma Britney fragilizada e humana, que tinha uma vida por trás de toda essa loucura chamada fama.
O que ninguém poderia imaginar era que logo após a ótima fase do In The Zone, Britney entraria em uma sinuca de bico que quase acabaria com sua imagem para sempre. Eu disse quase.
Após o sucesso de In The Zone, Spears retornaria pouco mais de um ano depois com sua primeira coletânea: Greatest Hits My Prerogative. O disco que foi lançado para cumprir contrato com a Jive gerou polêmica na época de seu lançamento pois, segundo a crítica, não havia intenções artísticas. Tudo que queriam eram vender. E venderam. Como toda boa coletânea caça-níquel, Greatest Hits My Prerogative reuniu quase todos os singles de Britney, sendo sucesso ou não. Tendo como carro-chefe o cover de Bobby Brown, ex-esposo de Whitney Houston, My Prerogative contou com um dos videoclipes mais caros da história do entretenimento e apresentou ao mundo Kevin Federline, esposo de Britney.
Poucas vezes um cover fez tanto sentido. Quando Britney cantava “They say I’m Crazy! I really don’t care/That’s my prerogative (…) / Everbody’s talking all this stuff about me/ why don’t they just let me live?… I don’t need permission, make my own decisions/That’s my prerogative” (”Eles dizem que sou louca! Mas eu realmente não ligo/ Essa é minha prerrogativa (…)/Todo mundo está falando tudo sobre mim/Por que eles simplesmente não me deixam viver? … Eu não preciso de permissão, tomo minhas próprias decisões/Essa é minha prerrogativa).
Apontado por muitos como um aproveitador o ex-dançarino foi visto como vilão e culpado pela “queda” de Britney durante muito tempo. E ele era mesmo tudo o que diziam. Mas, mesmo com tudo, Kevin concedeu a Britney a possibilidade de se rebelar. Foi nessa época que os primeiros atritos com seu empresário, Larry Rudolph, começaram a surgir. Britney queria as rédeas de sua carreira e assumir completo controle sobre as direções a serem tomadas. Britney estava crescendo e, dessa vez, não era só um golpe de marketing. Uma prova disso foi o vídeo de Do Somethin’, segundo single do álbum, que contou com sua co-direção, assinando com o pseudônimo do alter-ego Monalisa. O divertido clipe tinha pouco apuro estético se comparado a qualquer vídeo da moça, mas mesmo com decifiências, o clipe era diferente o suficiente para agradar aos fãs. Uma Britney divertida, insana e sexy dominava cada frame, deixando um gostinho de quero mais por que estava por vir.
Ambiciosa, Britney tinha planos de fazer um disco chamado Original Doll. Considerado “pesado” demais por sua gravadora, o projeto foi vetado, mas seus resquícios puderam ser conferidos quando Britney tomou a iniciativa de ir a Kiss FM e divulgar a demo de uma das canções, a excelente Monalisa e também quando Outta This World foi lançada como bônus do DVD Britney & Kevin, Chaotic.
Tal incidente só comprovou o fato de que Britney NÃO era só uma marionete. Britney tinha vontade. Mas toda vontade não foi suficiente para bater de frente com sua gravadora. Com o projeto arquivado e sem lançar nada de novo, sua vida pessoal foi novamente foco dos tablóides. A conturbada relação com Kevin, a gravidez e o afastamento do meio artístico gerou um mórbido interesse por parte do público e da mídia. Todos queriam um pedaço de Britney. Só que dessa vez Britney não estava disposta a ceder.
Continua...
Créditos à: http://www.miolao.com/blog/
Acho que vc deveria investigar o que há por trás da História da Britney antes de ficar falando mal dela.
ResponderExcluirEla foi seduzida pelo sucesso quando criança e mal sabia o que a aguardava. Ela é uma VÍTIMA MONARCA.Ela e todas as POPSTARS DE HOLLYWOOD estão sendo controladas pela AGENDA ILLUMINATI.
Acesse o Canal Danizudo e descubra toda a sujeira que existe por trás do mundo da música.
A Britney é mais uma vítima, assim como Michael Jackson, Christina Aguilera, Katy Perry, Rihanna, Mariah Carey e outras.
Ela cansou da palhaçada e raspou a cabeça porque queria quebrar o pacto que todos em Hollywood tem com a Maçonaria e seus cultos.
Michael Jackson foi assassinado porque era 55% dono da Sony Music, embora não gostasse de divulgar isso para ninguém.
Veja esses vídeos e descubra a verdade sobre ela e outros...
http://www.youtube.com/watch?v=ZOH8e5kgT4M
http://www.youtube.com/watch?v=JS0KBSvqB_0